Quer mudar de carreira? Corretores ganham até R$ 20 mil por mês na Paraíba

Com o crescimento acelerado do setor imobiliário paraibano e a valorização constante de imóveis em cidades como João Pessoa, a profissão de corretor de imóveis tem ganhado cada vez mais visibilidade. Dados do Conselho Regional de Corretores de Imóveis da Paraíba (CRECI-PB) mostram que o estado já ultrapassou a marca de 17 mil corretores registrados, reflexo da alta demanda por profissionais preparados e do bom momento do mercado local.

Mas afinal, como entrar nesse mercado que une empreendedorismo, autonomia e potencial de renda elevada? Veja a seguir os principais caminhos, habilidades e diferenciais necessários para quem deseja se tornar corretor de imóveis na Paraíba.

Para atuar legalmente como corretor de imóveis, é necessário:

  • Concluir um curso técnico em Transações Imobiliárias (TTI) ou uma graduação em Gestão Imobiliária;

  • Obter o registro no CRECI, órgão que regula e fiscaliza a atuação da profissão.

O curso técnico pode ser feito presencialmente ou a distância (EAD) e costuma durar entre 10 e 18 meses. Já os cursos de nível superior duram em média dois anos. Somente após a conclusão e registro o profissional está apto a intermediar negociações, avaliações, locações e vendas de imóveis.

O mercado exige cada vez mais profissionais completos, que vão além da venda. Algumas habilidades fundamentais para quem deseja se destacar são:

  • Boa comunicação e escuta ativa para entender o perfil do cliente;

  • Organização e proatividade, já que muitos corretores atuam de forma autônoma;

  • Atualização constante sobre o mercado e conhecimento técnico;

  • Uso de ferramentas digitais, como redes sociais, CRM, portais imobiliários e tours virtuais;

  • Networking e relacionamento interpessoal sólido com construtoras, clientes e investidores.

A profissão tem se mostrado cada vez mais promissora no estado. Segundo o CRECI-PB e incorporadoras locais, como a Nordeste Incorporações, os corretores que atuam com imóveis de médio e alto padrão têm alcançado comissões médias de R$ 7 mil a R$ 20 mil por mês, principalmente em bairros como Cabo Branco, Altiplano, Bessa e Jardim Oceania, que estão entre os mais valorizados da Grande João Pessoa.

Além disso, o crescimento da cidade e o déficit de leitos hoteleiros têm impulsionado a procura por flats, studios e apartamentos compactos para aluguel de temporada, o que amplia o campo de atuação do corretor.

Outro atrativo da profissão é a autonomia. Muitos corretores atuam como autônomos ou se associam a imobiliárias e incorporadoras com liberdade para definir horários e estratégias de captação de clientes. Com a digitalização do mercado, é possível atuar até mesmo remotamente.

No entanto, como toda atividade autônoma, é necessário planejamento financeiro e capacitação constante. Especialistas recomendam que, antes de entrar no mercado, o futuro corretor esteja preparado para investir tempo e recursos em sua formação e estruturação inicial.

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