Com nova regra tributária, alugueis ficarão mais caros no Brasil a partir de 2026

Com a implementação da reforma tributária, entram em cena dois novos tributos: o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), que se somarão ao Imposto de Renda já existente. A nova regra será direcionada apenas a quem possuir mais de três imóveis destinados à locação e registrar receita anual superior a R$ 240 mil com esses aluguéis a partir de 2026. É importante destacar que os dois requisitos precisam ser cumpridos ao mesmo tempo para que a cobrança seja aplicada.

Se os proprietários optarem por repassar esse encargo, os inquilinos poderão sentir um aumento no valor dos contratos, que pode superar a variação da inflação. O impacto tende a ser mais expressivo para investidores com portfólios extensos de imóveis, famílias cuja principal fonte de renda seja o aluguel e proprietários que exploram o mercado de temporada.

Para se ter uma ideia prática, uma mensalidade de R$ 2.500 poderia ser reajustada para algo em torno de R$ 2.720, representando um acréscimo de cerca de R$ 220, conforme projeções preliminares. Já os imóveis utilizados para aluguel de curta duração, como em plataformas digitais de hospedagem, sofrerão maior tributação, pois passarão a ser tratados de forma semelhante a hotéis e pousadas, com menos brechas para deduções e benefícios fiscais.

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