A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) apresentou uma nova perspectiva para a implantação de um metrô em João Pessoa, reacendendo o debate sobre a viabilidade do projeto. A proposta prevê a criação de uma rede de linhas interligadas, capaz de atender não apenas diferentes áreas da capital, mas também cidades da região metropolitana.
Na primeira etapa, a prioridade seria a Linha Azul, planejada para conectar o bairro de Manaíra ao centro da cidade, na Lagoa do Parque Sólon de Lucena. O trajeto passaria por regiões de intenso fluxo, como Jardim Oceania, Bairro dos Estados e Torre, funcionando como eixo estruturador do sistema e permitindo, no futuro, integração com outros ramais previstos: a Linha Verde (Santa Rita–Cabedelo) e a Linha Vermelha (Mangabeira–Torre).
Segundo a CBTU, essa linha inicial teria papel decisivo em melhorar a mobilidade urbana, já que ligaria áreas residenciais e polos de comércio, serviços e universidades. A expectativa é que milhares de pessoas, especialmente estudantes e trabalhadores, sejam beneficiadas diretamente.
Embora o plano indique 2030 como horizonte para a entrega, especialistas alertam que o prazo pode ser estendido devido ao alto custo e à complexidade da obra. Projeções mais realistas apontam para 2035 como data provável de conclusão, o que significaria cerca de uma década de execução.
Mesmo com os desafios financeiros e técnicos, a avaliação geral é de que o metrô transformaria profundamente o transporte público da capital paraibana. Entre os impactos esperados estão a redução dos congestionamentos, o estímulo ao desenvolvimento urbano ordenado e a elevação da qualidade de vida dos moradores.
Se efetivamente implantado, o sistema colocará João Pessoa em posição de destaque, tornando-se a primeira capital do Nordeste a contar com um metrô integrado aos trens urbanos e ao transporte por ônibus, promovendo um salto de modernização e eficiência na mobilidade coletiva.
Fonte: CBTU
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